quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

FIC URCA- by holly- Parte 5- Eu sei dançar!

FIC URCA, Parte 5- “Eu sei dançar!”

“ É... A bendita recepçón!.... Rosa está há horas aí trancada com Roberta, non sei mais o que eu faço pra controlar minha vontade de dar um bofeton em Frason, qui ri da minha desgraça desde qui chegou, e outro naquele sujeitinho mal encarado amigo de Rosa. Mas, tenho que sorri, non? É festa! Dia de festa! Mas eu mereço mesmo, isso? Non é erro de endereço non, hã?” Pensa Claude, que bebe wisk, encostado ao lado da porta do quarto onde Rosa se encontra sendo aprontada pra “grande noite”  como ela mesma pensa.

Rob- Não fica nervosa, vai dar tudo certo, viu?

R- Ai, dona Roberta, vou confessar que dá mesmo vontade de sair correndo daqui, sabe? Só de pensar nesse monte de gente aí em baixo, só me esperando...

Rob- Não pensa nisso não, pensa que você vai se divertir muito essa noite, hã? Você vai conhecer gente nova, e eu tenho certeza que todos vão ficar de queixo caído com você!

R- Será?
Alabá entra no quarto, e diz encostada na porta:

A- Acho melhor vocês não demorarem mais, ein? Tá cheio de gente lá embaixo e o Claude já esta no segundo wisk...

Rob- Agente já vai, Alabá!
Alabá sai e percebe que Claude a esperava,

A- Olha, elas disseram que já vem, Claude, esteja á postos, ein?

C- Á postos... Mais do que eu já tô aqui esperando a duas horas!...
Roberta sai trazendo Rosa ( no mesmíssimo figurino de URCA, hehe)
Claude quase engasga, Alabá tira-lhe o copo, ele continua estagnado.

Rob- Sorriam crianças... – diz saindo, juntamente com Alabá.

R- Você ouviu, sorria! – disse Rosa em tom de provocação a Claude, que até então estva boquiaberto.

C- Hã... Claro... – disse dando o braço a Rosa.
Os dois descem, chamando a atenção geral. Todos ficaram mesmo surpreendidos com Rosa, a maioria tinha ciência , via fofoca, de que ela era secretária de Claude. Rosa sorria, nem parecia assim tão nervosa. Claude engoliu em seco ao ver que Nara se fazia presente, cercava os Smith, ela lhe acena levantando a taça, e rindo com sarcasmo.

Depois de um bom tempo cumprimentando a todos os presentes, Rosa é levada pra sala com Claude, e o casal Smith...

Elisabeth Smith- Oura, Oura! Se nou é a nossa querida Rousa!

R- Ah!- sorri- Olha, miss Smith, eu estou muito feliz em poder vê-la outra vez!

C- é... Pois é, miss e mister Smith, Rosa me disse mesmo que vocês já se conhecem...

E. S- E tenho que dizer, Rousa é urealmente uma das melhores pessouas que conheço! Rousa, queurida, você está mui linda!

R- Obrigada, miss Smith, a senhora é um amor!

“Non tô entendendo essa cumplicidade toda non, esses sorrisinhos todos...” pensa Claude, desconfiado.

Mister Smith- Oura, eu adouro esta musica, pour que nou vamos dançar, Darling?

E. S- Ou nou, honey, i’m very tired, the Day was long. Mas Rousa, e doctor Claude, eu gostauria muitou de ver senhores dançando, por que nou dança, ow?

C- Hã... – olha pra Rosa- Non sei, non... Rosa non gosta de dançar...

R- Tudo bem!- sorri, em troca Claude se assusta- Agente dança! Mais só se vocês também dançarem, ok?

E.S- Ou, Rousa, tudo bem, mas só um pouquinha, hã? – os dois casais andam de mãos dadas até a beira da pequena “piscina encenada”. Os Smith começam a dançar lentamente, Claude ainda com expressão assustada leva a mão de rosa até o peito, ela pousa a outra no seu ombro, ela sorri, ele lhe põe a outra mão na cintura e lhe sussurra:

C- Non me faça feio, disfarce, Rosa, disfarce, hã?- diz com cautela, Rosa ri:

R- Eu sei dançar, sabia? – diz ainda rindo- peço apenas que cuide no meu pé!- Claude
surpreso se afasta um pouco para encará-la:

C- Por que non disse logo? Eu estava aqui na maior afliçón e você aí rindo, é?- Rosa continua sorrindo, em provocação. A música troca, ela solta a mão, e passa as duas pelo pescoço de Claude. Ele engole em seco. Ela cola sua testa na dele, e diz baixinho:

R- Sabe, doutor Claude? Acho que não te odeio tanto... – sorri. Claude a olha intrigado:

C- E você me odiava?...Mas pôr que?- diz sério, Rosa ainda sorri:

R- Não, ainda odeio. Não como antes, mais ainda odeio.

C- E desde quando é antes?

R- Desde que você gritou pela primeira vez: Doooona Rooosaaaa!- os dois riem. Claude suspira

C- Mas enton por que non me odeia mais, tonto, hã?

R- Não sei... Só... – os olhares se encontram – Não odeio... – suspiro- tanto.

C- Non te dou mais aumento, hã?- diz brincalhão. Rosa sorri.

R- acho que agora, já chega, né? – diz se afastando- Já podem dar-se por satisfeitos- diz olhando os Smith. Claude a solta.

C- Claro... – Claude olha pra Rosa com certa doçura no olhar, ela lhe corresponde num sorriso, ele lhe passa o braço nas costas e os dois caminham até o sofá sorrindo.

Os dois se sentam, Claude vê que Egidio e Nara agora estavam em ataque aos americanos, ele faz um sinal a Frasão que ainda dançava com Alabá, pra que ele fique de olho. Claude vira o rosto pra observar Rosa. Ela está pensativa, testa enrugada, girando e girando a aliança de casamento no dedo.

C- O que foi?- Rosa sorri com a pergunta, e sem encará-lo.

R- Sabe o que é? É que... é engraçado... A ultima vez que eu usei um anel nesse dedo, ã... – se arrepende- Ah, esquece!

C- Non , non. Agora quii começou, termine, hã?
Frasão chega.

F- Ô, Claude! É melhor tu ficar esperto, meu irmão!

C- Mas o oquii foi, Frason?

F- Sua queridíssima Nara está ali, exatamente ali- aponta Nara com os Smith- Falando sobre um  certo francês, que segundo ela a abandonou, e casou com outra por interesse!

C- Oh, non... Era o que faltava, ow?

F- Claude, te vira agora, por que a cara da ilustre Elisabeth Smith não foi das melhores! Aliás! Foi, foi das melhores, melhores no top terror, né?

C- Já chega, Frason, já chega! Ora.... Mais o que quii eu faço enton, hã? Expulso Nara da festa?!...Ora....- Rosa põe um sorriso no canto da boca-

R- Eu não falei que ela era perigosa?- diz rindo.

C- E a senhora fique quieta, hã?Qui eu preciz pensar.... preciz mesmo pensar no qui vou fazer pra tirar Nara da cola dos Smith, hã?.......- Rosa fica meio emburrada, arqueia as sombracelhas:

R- Por que o senhor não vai lá  e puxa um papinho com ela então? – Claude cruza os braços e diz com ironia:

C- Há, há.... Muito engraçado... Inteligente, non? Inteligente a sua idéia... Se eu quisesse morrê essa noite, non?!- Rosa levanta os ombros-  Imagina...Nara me mata se eu ao menos lhe dirijo a palavra...

F- O que não seria mal, ein francês? Eu que não queria estar na sua pele não...- Claude olha com cara feia

C- Quer saber- levanta, Rosa faz o mesmo em prontidão- Eu preciso é beber!

R- Oque?- Diz Rosa se virando pra continuar olhando Claude, que solicita wisk ao garçom- Ficou maluco?- diz num grito contido. Claude se vira mostrando-lhe o wisk e dá uma golada em provocação. Os Smith chegam antes da resposta de Rosa:

E.S- Oura, pombinhos? Vocês nou estam brigandou, hã?
R- Ah, não, não- diz sorrindo sem graça. Põe a mão no ombro de Claude- Que isso...

C- Sabe o que é, é quii...

F- É que a Rosa estava querendo dar aquela conferida básica no copo do Claude, sabe? Ele não pode beber de qualquer copo, não é verdade?- diz Frasão rindo, mas tremendo pela certeza de ter dado a desculpa mais esfarrapada do mundo.

M. S- Istou ser a pura verdadei! Hoje em dia existe muita perversidadei no mundou...

E.S- Oura, Darling, eu veijo que você se preocupa, e istou ser fundamental numa boua esposa, hã? Você estar de parabéns, Rousa! – Rosa sorri, já Claude dá mais um sorvito no wisk, tentando esconder a irritação.

Nara aparece juntamente com suas duas amigas inseparáveis, dá um sorrisinho e diz:
- Bonito vestido, - agora baixinho- Coisinha! – Rosa suspira, toma o copo de Claude e dá uma boa golada, contendo uma careta em seguida.

A noite se resume a Nara fulminando Rosa, provocando Claude. Comentários maldosos sobre o mais novo casal da alta sociedade... Frasão brincando com Claude sobre ursos, leões, feras em geral. Durante a noite inteira Rosa não se lembra de ter visto em Claude um sorriso autentico. Ela tentava não se impressionar e fingir que conhecia cada detalhe daquele imenso apartamento de decoração... “Curiosa”, ela pensava. Claude regularmente lhe apertava o braço, e dizia que ela não estava autorizada a cometer a mínima gafe.

Por fim, acabou que todos já se despediam, pro alivio de Rosa, que já havia “gasto a sola dos pés”, e não suportava mais os altos sapatos de grife. Claude tinha vontade de gritar, gritar “finalemant!” pensava. Quando a ultima pessoa saiu, Rosa sentou no sofá, e se pôs a retirar os calçados, ali mesmo. Claude ouvia Frasão lhe dizer as armações de Nara que ele havia presenciado, “ela sugava informações de canudinho” ele dizia. Nara prestara atenção aos mínimos detalhes, pra poder planejar algo de efetiva eficiência pra prejudicar o ex-noivo. Claude olhava Rosa, que parecia nem se importar com nada, ela parecia mesmo exausta. Ele franze a testa ao ver Sérgio sentar ao lado dela,
 “E ela agora sorri, non?” pensa ele, contrariado.

C- Ô dona Rosa acho melhor agora eu te levar pra casa, non?

R- Ué, doutor Claude, não era pro Rodrigo me levar?...

C- Que, doutor? Doutor nenhum non... E...E Rodrigo já foi embora, eu vou te levar pessoalmente, hã?

F- Claude, deixa que eu levo! Fica tranqüilo ai, amigo. Você ainda está muito estressado...

C- Eu vou levar, vou levar e pronto, hã? Eu preciso sair um pouco daqui...- diz no seu tradicional mal humor.

F- Tá... Vamos todos passar pelo bexiga então...

E assim, lá se foram os dois carros, um com Roberta, Alabá e Sérgio, outro com Claude Frasão e Rosa. Frasão é o primeiro a descer, abre a porta pra Rosa, que estava no Bnco de trás. Claude desce e dá a volta rapidamente, parando em frente a Rosa. Os dois se olham por um minuto, Rosa percebe uma figura se aproximar, a do seu pai! Ele vinha muito irritado, ao vê-la chegar tarde e com dois homens engravatados. Tudo bem que ela disse que iria a uma festa a rigor da empresa, mas isso não explicava seus acompanhantes desconhecidos dele e muito menos o carro de luxo!

G- Bonna cera!

R- Papai?! – diz espantada. Os ocupantes do outro carro nem se mexem. Ao ver a expressão brava de seu pai, Rosa tenta disfarçar- Papai, eu quero que conheça, este é Frasão, e este é... – Claude a olha nervoso- o dou... O Claude! O Claude... Eles... Eles são lá da empresa, sabe? E...

G- Me desculipem, hã? Mas Serafina, eu espero receber una bouna explicacione! Mas non aqui, no meio da rua, hã? – diz irritado se dirigindo de volta ao curtiço.

R- Ai, meu pai!

F- A senhora além de itálica é baiana, dona Rosa?- diz rindo.

R- Não, doutor Frasão, mais eu acho que meu pai vai fazer questão de encontrar uma baiana pra poder rodá-la!

C- Mais por que qui ele está ton nervoso, você avisou da festa, non?

R- Mas na cabeça do meu pai, ele acabou de presenciar o maior dos absurdos! Ele já anda desconfiado, como eu já disse, e agora que as cobranças da hipoteca não chegam, e eu andando de carro de luxo pra lá e pra cá, e ainda apareço com dois engravatados, o que você acha que ele pensou?

C- Dona Rosa... Non me arrume escândalo, hã? Já basta Nara...

R- Se ele descobre... Doutor Claude, ele não vai pensar duas vezes em por a boca no trombone e desfazer o nosso... nosso “acordo”. – Claude faz cara de desespero. – Já sei!

F- Manda, bonequinha, manda a idéia da vez!

R- Olha, não dá pra ter certeza, mais eu acho que minha idéia pode acalmar meu pai...

C- Quiii idéia é essa, dona Rosa? Desenbucha, hã?

R- Tá... – cora de leve- Eu preciso de um namorado! – diz derrepente, Claude arregala os olhos, Frasão ri.

C- Quê?!

R- É o seguinte, eu preciso que um de vocês se apresente pro meu pai, pra acalmar ele, pra ele não ficar pensando tanta besteira, hã?

F- Se quiser eu até vou...

C- Frason...

F- Quer saber? Não! Não vou não! Meu amigo francês aqui não merece não! Vai logo Claude! Vai que a bronca é toda sua, brother!

C- Vai... Vai ver se eu tô na esquina, seu bobón da corte, vai?!- diz Claude esbravejando- Oh, non... Non tem outro jeito, non, dona Rosa?

R- Olha doutor Claude, eu sinto muito, mais não é bem uma opção entrar como se nada tivesse acontecido, e ainda mais sozinha, o senhor entende?

C- Non, non entendo non! E agora mais essa... Quii situaçón!...

R- Doutor Claude?!...

F- Vai, Claude! Vai que vai ser melhor que enfrentar as conseqüências depois! Eu já ouvi falar da fama do pai de dona Boneca aqui, e... cá entre nós, amigo, ele não brinca em serviço, viu?

C- Coman?! Non, non quero saber de história nenhuma non!... Eu non me apresento assim... desde que era um muuleque... vai querer me convencer?! Ah!.... – olha pra Frasão e Rosa que o encaravam- ...Tá! Tá! Ta bom!...vocês venceram, hã?

Assim, Claude entra, sendo obrigado a sorrir pra Giovanni por Rosa, que começa a dar toda a explicação recém inventada por ela mesma, seguida pelos esbravejos do pai, e depois, a tentativa de “sossega leão de Claude”, que dispôs toda sua lábia a fim de convencer qualquer pai super-protetor que ele cuidaria bem de sua filha.

R- Então, tudo esclarecido? – Foi a ultima frase antes de Rosa praticamente arrastar Claude pra fora, antes que se Giovanni continuasse o serão. Já do lado de fora:

R- Obrigada, doutor Claude! Eu sei o que o senhor deve estar pensando mais, meu pai é uma pessoa boa, ele só quer o meu bem. – disse meio sem graça.

C- Hã, mais eu non tenho dúvidas! Confesso que achei ele meio exagerado, mas... Eu sei que ele faz tudo por questón de princípios, non?

R- Meio, não! Doutor Claude, ele é muito, mais muito exagerado! Turrão, resmungão... Mais... Ele é meu pai, né? Eu amo ele demais!

C- Você tem uma bela família, .... Serafina! – Rosa sorri- Non, é? Serafina!...

R- É, Serafina...

C- Mais ou menos, né? Agora mais conhecida como Rose, madama Rose Geraldy, como te rebatizou dona Roberta Vermont...

R- Pois é... – diz ainda rindo. Eles chegam ao carro.

F- E ai, como foi Boneca?

C- Outro nome pra sua coleçón, hã?

F- Se deu bem com o sogrão, Claude? – Claude o fulmina- Rapaz, cuidado com ele viu?Ve se não aborrece o italiano não por que soube dum rapaz que certa vez mandou umas flores pra Rosa... Dizem que ele expulsou o tal cara só por que não gostou do que ele escreveu no cartão! – ri.

C- Cartón, né? Cartón... Eu lá quero saber de cartón nenhum non, me esquece!

R- Tchau, Frasão! – Frasão entra no carro- ué? Cadê a dona Roberta, Alabá?... o Sérgio?

C- Acho que já foram, non? –diz arqueando as sombracelhas

R- É... – suspira, pega na mão de Claude- Mais uma vez obrigada, doutor! – Claude sorri e Rosa lhe dá um beijo na bochecha. Silêncio.

C- Entón... Eu já vou...

R- Claro! Boa noite!- dá a mão para um cumprimento, Claude a pega, e curvando-se, a beija. Em seguida sorri, entrando no carro. Rosa fica ali por um instante, ficou surpresa, e muito feliz pela delicadeza para com ela do patrão “talvez a primeira”, pensa.

(...)


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