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“ Este lugar é gigante! Mas ainda não sei quem é este senhor... Se ele pode pagar por este lugar aqui por que ele está assim tão... largado... Tem umas coisas bonitas aqui... é estranho... Parece meio deserto... Onde será que agente está indo? E ver oque? Será que tem alguém me esperando pra me levar pro orfanato? Ele está me enganando? Não... Acho que não...”
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Eu estava com medo de que tudo não passasse de uma forma de eles me levarem pro orfanato, mais decidi arriscar e ir ver o que o seu Claude tinha naquele hospital...
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Agente para em frente a um dos quartos, tem um vidro, mas não consigo enxergar lá dentro... Fico nas pontas dos pés. Claude abre a porta.
E eu sinto medo do que pode ter lá dentro...
Entro devagar... vejo que está tudo bem, só tem uma moça deitada na cama e uma enfermeira que sorri e logo sai do quarto.
Olho pro seu Claude, ele está com os olhos marejados, me olha estranho. Me pergunto se ele está bêbado... Não... Ele não está.
Me lembro da moça e me viro. Ela é muito bonita... Está dormindo...
Tem um monte de fios grudados nela... Uma mangueira parecida com a de astronauta...
Penso se ela não é da terra e por isso não pode respirar aqui, como os astronautas fora da terra... Não... Ela é uma humana normal...
Tem um cabelo bonito... Começo a tocar no cabelo dela daí eu ouço uma voz:
C- O nome dela é Rosa. É por ela que estou aqui... – Me viro pra ele,
G- Você é o anjo da guarda dela, é? Por que não me disse que era um anjo?- Ele ri-
C- Obrigado, mas non sou anjo... Mas guardo Serafina mesmo assim.
G- Serafina?- Rio, mais na verdade esse nome me pareceu suave... Leve...- Então, ela é uma anja! – Me viro de volta pra olhar para a Serafina-
C- É...- ele sorri, mais fica distante por um momento, até que eu pergunto:
G- Mas porque ela está aqui?
C- Ela sofreu um acidente a alguns meses atrás.
G- Acidente?... – olho pra ela e me pergunto – Mas que acidente?
C- De carro....- Ele ficou triste, eu percebi.
G- Quando ela vai acordar? Queria conhecê-la... Acordada...
C- Non sei... Ela está assim faz tempo... – ele suspira. Não respondo nada. Mas penso que ela está em coma, que nem vi no filme outro dia.
G- Sinto muito... Mas ela vai ficar bem né?
C- É claro que vai...- Ele acaricia os cabelos dela, eu noto que falta certeza na voz dele...
G- Já já ela fica boa. – digo alto pra mim mesma.
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Apesar da dona Filó dizer que não, eu lembro de pequenas coisas que possam ser de meus pais. Principalmente de minha mãe. Não são claras, mas são lembranças, tenho certeza. Não são sonhos ou alucinações, como me gozava o Pepe.
Pepe era um invejoso! Tenho certeza que ele puxava meu cabelo por que queria ter um igual!
Mas voltando ao assunto,
O que me lembro são... Cheiros...
É estranho, mais eu lembro de cheiros... Perfumes... Risadas... Vozes... Só que.. estas são menos claras, se ouvir de novo talvez não reconheça...
Livro vermelho... Coelhos... Coelhos? Ah, essa não vale, acho que é porque eu adoro coelhos.
Ah! E música... E tem uma língua que quando eu era menor o seu Loló me via falando... A dona Filó disse que era doidisse de criança... Mais o seu Loló disse que achava que era francês... Daí que eu soube da torre Fel... Ai, sempre esqueço o nome...
A música tá aqui, na minha cachola, em algum lugar... Mais não lembro a letra...
Só o... Nãnãnãnãnãnã... Nãnãnãnãnã... Nãnãnãnãnããnã... Nãnãnãnãnã...
Nãnãnãnãnãnã, Nãnãnãnãnã... Ai, esqueci o resto...
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Claude olha para a pequena. Ela parece um anjinho... Está tão fascinada pela Rosa... Os olhos dela brilham... E os dele também...
Ele tentava não ficar feliz em imaginar que aquela poderia ser Louise e que agora Rosa estava com a filha...
Tinha medo...
Tempos atrás, o maior motivo de discórdia entre o casal era filhos. Depois de Louise, o médico de Rosa disse que era praticamente impossível ela seguir em outra gravidez...
Fora tudo muito delicado e o corpo dela já não estava mais tão forte... Principalmente depois de tomar tantos remédios por causa da depressão...
Apesar disso... ele ainda queria ter filhos. Mas tinha medo de pedir pra que ela se arriscasse, e isso ele não queria mesmo.
As brigas eram por causa da proposta dada pelo médico: “Adotem”
Rosa ainda não estava recuperada e a ideia de substituir Louise doía.
“Está me dizendo pra substituir nossa filha, Claude?! Você acha que é fácil assim?!!”
Claude sentia medo de perdê-la.
“E agora... Como fazer para...”
Então uma ideia logo lhe ocorreu...
“Mas e se...?”
(...)
F- Claude?! Ficou maluco?- Frazão tenta falar baixo, se ajeita no sofá, e o olha preocupado.
Claude olha para Gil, que brinca com Henri tapete da sala de Frasão, junto a uma lareira que parece nunca ter sido usada. A menina sorri pra ele e volta a escrever em seu caderninho.
Claude passa a mão no rosto nervoso. Frazão ainda o olha espantado
Claude passa a mão no rosto nervoso. Frazão ainda o olha espantado
- Não dá pra fazer isso não mon ami!
C- Eu sei... Mas eu acho que seria o melhor pra todo mundo Frason... –ele olha pra Frazão em tom de súplica
- Por Favor! Eu já soube de casos assim! Deram certo...
- Por Favor! Eu já soube de casos assim! Deram certo...
F- Claude... Veja bem... Este caso aqui não é como os outros... Não se trata apenas de achar a tal avó adotiva da menina e tirar a guarda dela... A verdade agente sabe, você está achando que ela é a Louise, não é? Fala a verdade?
G- Quem é Louise?- Os dois são surpreendidos por Gil, que juntamente com Henri viera mostrar uns desenhos que os dois fizeram e pedir pra que fosse esclarecido qual era o mais bonito.
C- A...- Claude olha pra Frazão pedindo ideias
F- A.. Quem?
G- Louise. E o senhor disse que o seu Claude acha que sou eu. Mas... quem é Louise?
F- Não, não... Não pega o bonde andando, Gil, eu estava falando de uma outra pessoa, não de você.
G- O senhor acha que a Rosa é a Louise? - Gil insiste, olhinhos brilhantes.
C- Non! Já disse que non falávamos de você, Gil...
G- E quem é Louise?
H- Era a filha do tio Claude e da tia Rosa.- Diz descontraidamente Henri, enquanto mantinha os braços esticados à frente, comparando os dois desenhos.
Gil franze a testa e Claude e Frazão se olham espantados-
G- Então... Eu posso ser sua filha?!
(...)
Ai,ai,ai...fiquei emocionada com esse capítulo...Com vontade de trazer essa menina p minha casa.Expectativa p ver como esses 2 vão se relacionar,..."se não fosse abuso iria pedir p vc alongar mais cada capítulo" hehehehe
ResponderExcluirOlha Holly, com certeza tem muita gente lendo...é q as pessoas não comentam muito em blogs. Tb nos janeiros as pessoas são menos assíduas na net...mesmo assim imagine QUANTAS lá da comu estão lendo bem caladinhas!!! Sinta-se incentivada a continuar pq tá bom demais!
-Oi, tô aqui! Você não está escrevendo pra ninguém ler, por que tem eu x2
ResponderExcluirkkkkkkkkkkkkkkkk lógico q eu to aki...só tava atrasada,mas como disse a betbys to meio de férias,é janeiro e o sol e a praia me chamam de vez em sempre
Nossa!
ResponderExcluirMe deu mó vontade de chorar
A Rosa ta em coma e o Claude ainda não pensou em fazer um teste de DNA (tinha que ser o CLAUDE né?! kkk) :(
parabéns, linda fic.
ResponderExcluirTambém acho qeu tem que ter DNA, logo
kkkkkk