-Eu não vou poder conhecer a anja?!
C- É só por enquanto, hã?
G- Não! Eu queria tanto conhecer ela!
C- Olha, eu te prometo que assim que possível, eu vou apresentar vocês duas!
G- Mas quando é “assim que possível”?
C- Ué, assim que possível! Gil, entenda... Ela ainda non está assim... Totalmente boa...
Gil se larga no sofá, triste. Pega o caderninho a seu lado e tira de dentro uma folha branca,
G- Então... Entrega isto pra ela?-
Estende a folha que fora cuidadosamente dobrada.
Claude a pega sorrindo-
C- O que é? Eu posso ver?
Gil assente, mordendo o lábio inferior-
C- Hum... –
ele desdobra o papel devagar, e quando o abre, fica parado por alguns segundos, engole seco-
Uma rosa...
G- Esse desenho eu fiz lá na casa da tia Alabá... E eu guardei pra dar para a anja Serafina... O nome dela tem “Rosa” né?... Eu achei que ela ia gostar...-
Gil aperta o caderninho no peito, balançando as pernas que nem alcançam o chão,
Claude umedece os lábios e se senta ao lado dela-
C- E ela vai gostar...- Alisa o cabelo dela, que nem o encarava- Ela adora rosas!-
Claude sorri, e finalmente Gil o olha, ainda encabulada, dando um meio sorrisinho apenas com os lábios
(...)
A- Assim que você tiver alta, eu vou te levar pra agente fazer umas comprinhas... Ir no
Salão... O que acha?
R- Obrigada Alabá... Mas não sei...
A- Calma Rosa! Só quando você estiver assim,uns setenta por cento... pois os outros trinta...
Só com um belo banho de loja, né não?! –
Rosa finalmente sorri espontaneamente,
Queria evitar o nervosismo, porém sabendo que no dia seguinte ela estaria “em casa” não a ajudava a se acalmar...
A- Olha, eu sempre vou estar aqui pra te ajudar, viu? E pode contar comigo sempre! Aliás! Você DEVE contar comigo sempre, agente jurou!
R- Agente jurou o quê?
A- Que agente sempre obrigaria uma a outra sempre que precisássemos de ajuda. Então, significa que não é quando quiser ajuda, é sempre que poder ser ajudada, entendeu?
R- Não...
A- Rosa!- Alabá solta uma gargalhada- Nem é pra entender! É pra chamar sempre, tá? Assim, agente mantém a amizade em dia!
R- Ah, não seja boba! Eu sei que você é minha amigona! Posso não lembrar, mais eu sinto isso!
A- Rosa... E do Claude? Como... Oque você sente por ele?...
R- Ai, Alabá... Eu... Eu não sei dizer... Na minha cabeça, não está nada claro, sabe?
Eu ainda nem me acostumei com a idéia de que ele é...
-Meu marido... -Rosa esconde o rosto com ambas as palmas-
Tudo que eu me lembro é que antes de acordar aqui é que eu estava no trabalho e ele...
Me gritou... e quando eu respondi... entrando na sala dele... eu o vi...
sangrando por uma narina e...
suando frio...
eu não sei nem oque eu fiz... só...
vejo isso na minha mente... É como se...
o tempo parasse naquele instante e... como por mágica...
eu viajasse no tempo e “caísse” aqui nessa cama... Com tudo isso que..
A- Rosa... Eu queria poder dizer: é... sei como é... – as duas sorriem-
Mais... Nesse caso... Seria realmente uma mentira deslavada né?
Você está mesmo vivendo algo muito difícil e com toda a certeza, situação além dos “padrões traumáticos” se isso existe... – Rosa ri-
R- Alabá... Sabe de uma coisa? Se tudo é como vocês me dizem... Acho que eu não devia estar me lamentando, né? Eu tenho amigos, família, sucesso profissional...
A- E você tem um marido Rosa, um marido que te ama com loucura. Aliás, essa sim é uma das características imutáveis do Claude né? Loucura!
Rosa afirma com a cabeça, em mais uma risada-
R- Ah, que ele é louco eu lembro!
A- Amiga, eu imagino que você ainda não se convenceu de que..
R- Não se preocupe, Alabá. Eu vou ficar bem. Eu tenho que enfrentar a vida, não é verdade? Seja lá de quem for a culpa pelo acidente... Foi acidente, não dá pra acusar ninguém! E... eu nem me lembro!
A- Mais da Nara você lembra que eu sei! Você me contava de como ela te infernizava quando ela era noiva dele e você tinha que aturar as grosserias do patrão francês mais metido desse mundo!-
Rosa corresponde ao sorriso de Alabá mais uma vez-
R- Ai, eu não quero pensar nela agora... Eu preciso é parar! Parar de pensar! Só que não dá né? É impossível!!!
A- Isso é, Rosa! Quem dera poder por as preocupações no Standby!
As duas gargalham.
A- Agora eu vou ter que ir checar as minhas... Com as iniciais F&H!
R- Ai Alabá, eu estou ansiosa pra conhecer o Henri!
A- Ele vai adorar te ver também! Tchau amiga, descansa!- Alabá se despede de Rosa, antes que não agüente e conte mais do que ela deveria saber naquela hora...
(...)
A- Ô de casa!- Alabá entra, carregando uma sacola de papel com compras,
H- Mamãe! Deixa que eu te ajudo!- Henri corre e pega a bolsa da mãe, -
F- Amor!- Frasão recebe a sacola, dando um beijo na esposa-
A- Frasão... Agente precisa conversar!...- Os dois seguem até a cozinha
F- Eu sei minha diva... É sobre uma certa anja e uma certa ruivinha, né?- Frasão acomoda a sacola sobre a mesa e se vira deparando com uma Alabá extritamente nervosa, mordendo o lábio inferior de testa franzida-
A- Ai, amor quase que eu conto pra ela!- explode ela sentando na cadeira-
F- Minha diva... – Frasão acomoda o rosto dela em sua barriga, ainda de pé- Eu sei que mulher tem todo um instinto materno... coisa complicada de segurar mais... A sua solidariedade feminina vai ter que ser mais forte, amor! Sabe-se lá como ela vai reagir se agente solta assim, de repente, todas as bombas dos últimos anos na mente dela! Só de saber que ela casou com o francês sisudo ela já quase pirou! Imagina só...
A- Ah, Frasão! – Ela olha pra cima, mirando o rosto dele- E quando ela me disse que estava louca pra “conhecer” o Henri? Eu quase surtei! Eu Não tenho sangue de barata!
F- E o que você fez?- disse ele sério, se agachando para encará-la-
A- Ai, nada! Mais eu não sei se ela não percebeu que eu fiquei nervosa! Eu tive que me despedir e sai correndo!
F- Ah, menos mal!- se levanta beijando-lhe a testa-
A- E a Gil?..- Diz Alabá esgotada, apoiando os cotovelos na mesa, sustendo a cabeça com as mãos- O Claude traz ela hoje?
F- É... Amanhã a senhora Geraldy vai retornar à casa e ela não pode ver a menina lá, né?- responde ele de costas, guardando as compras no armário.
A- Isso me preocupa...
F- Diva... é só por um tempinho...- Ele se senta na mesa, pondo a mão sobre a dela- Vai dar tudo certo, confie em mim!
A- Eu confio Frasão!- ela sorri- Mesmo você sendo um louco igualzinho ao seu amigo francês, eu confio!
(...)
H- Sarda Gil!!!- Grita Henri assim que Gil passa pela porta-
F- Henri! O que é isso?!- repreende Frasão, levando a menina pela mão. Ela mostra a língua ao passar por ele-
G- Seu bobão!
Os dois jogam xadrez no tapete-
G- Não vale! Eu nem sei jogar! Vamos jogar dama!
F- Negativo, Sarda Gil!
G- Pára de me chamar de sarda Gil!
F- Então... Eu te chamo de... Red Gil! O que acha? É vermelho Gil em inglês! – Gil fecha a cara- Já sei! Laranja então! Orange Gil!!!
Ela levanta, cruzando os braços-
G- Não quero mais brincar com você! Você é que nem o Pepe!
se preparem que a chapa vai esquentar...hauahuahuahuha(risada do mal)
ResponderExcluirkkkkkkkkkkkkkk
Preparadíssima
ResponderExcluirPode mandar....
Manda bala que eu ja to de colete a prova de bala,
ResponderExcluirkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Eita, vai, que vem coisa pela frente.
ResponderExcluirTá ai, vou lançar uma enquetezinha...hihihih...
ResponderExcluirRelembrem a parte 2... finalzinho, cena da Rosa... Ela vê um conhecido de cadeira de rodas na rua... Quem vocês acham que venha ser essa pessoa?(eu sei, mais num vô contar, hehe)
Ui...
O famigerado... o farabutto do Júlio! Ou será q a peste do Egídio não morreu?
ResponderExcluirRsrsrsr Famigerado, farabutto...
ResponderExcluirQues adjetivos,naum?
kkkkkkk dá hora...
Nara Piranha de Vasconcelos
ResponderExcluirOu o mongolão do Julio?
Famigerado e farabutto é peq homenagem ao Sr Giovani q gostava dessa linguagem kkkkk
ResponderExcluirVoltei aqui, mas...já vi q hoje não rola
Amanhã volto neste mesmo bat blog
bjks p todas