Le Eternel Amour
Tulipe Rouge
Rosa respira
profundamente, e a sinto mais pesada a cada momento.
-Me põe no chão,
Claude!
-Non, non me chame de
Claude. Non assim. Está irritada comigo? - a deposito no chão de
vagar
-Ah, é claro que não,
meu amor! - ela me beija – Só … me tira desse prédio.
-Nós já vamos sair.
Só que temos de sair em segurança, hã?- toco em seu braço. Rosa
estremece de impaciência.
-Mas será que esse
farabuto não vai sair desse corredor nunca?
-Rosa, son 3 da
madrugada. Daqui a pouco ele dorme. Só precisamos ser pacientes.
-Ai, amor, tem aranhas
aqui! - diz ela apontando pra as teias que riscavam o pequeno cômodo.
- Não sei como pode chamar isso de sala da limpeza!
-É irônico, non? -
rio pensando na placa que havia na porta.
-Estou me sentindo uma
claustrofóbica. Acho que vou desmaiar!
-Non, amour. Se
concentra, hã?
-Em quê? Nas aranhas
subindo as paredes?
-Que tal se concentrar
em mim, hã? Estou com saudades...